Hoje só para me relembrar que para caminhar só preciso das minhas duas pernas e da minha vontade, e por isso é só com isso que eu conto...
Cá estou eu no meu barquinho ao sabor da maré
Cá vou eu a subir a escada, devagar, às escuras
Cá fico eu com perguntas sem respostas; ou com respostas sim, mas que são apenas mais perguntas
No fim, cá ando eu a perceber que ando sempre, e só, de mão dada comigo mesma.
Queria acordar amanhã a conseguir acreditar no que acreditava ontem, antes de inevitavelmente compreender o que compreendo hoje.
Queria ver o mundo com os dois olhos bem abertos, sem precisar dos óculos de sol
Queria saltar sem saber o que era cair
Queria correr lado a lado para ser mais fácil, e não por ter medo de ficar para trás
Queria acreditar que duas pessoas juntas são mais do que a sua soma
Queria acreditar que o amanhã é onde o hoje se excede, onde o fingimento é apenas um artifício para brincar ao faz de conta, onde brincar é melhor do que fazer de conta, onde não interessa o quanto a sério fazemos de conta mas antes o quanto a sério brincamos.
Queria acreditar que todas as pessoas grandes foram um dia crianças de verdade, e que as crianças de ainda podem ser um dia pessoas grandes de verdade: e acreditar que a diferença entre os dois fosse apenas de consciência e não de dissumulação de propósitos.
Cá estou eu no meu barquinho ao sabor da maré
Cá vou eu a subir a escada, devagar, às escuras
Cá fico eu com perguntas sem respostas; ou com respostas sim, mas que são apenas mais perguntas
No fim, cá ando eu a perceber que ando sempre, e só, de mão dada comigo mesma.
Queria acordar amanhã a conseguir acreditar no que acreditava ontem, antes de inevitavelmente compreender o que compreendo hoje.
Queria ver o mundo com os dois olhos bem abertos, sem precisar dos óculos de sol
Queria saltar sem saber o que era cair
Queria correr lado a lado para ser mais fácil, e não por ter medo de ficar para trás
Queria acreditar que duas pessoas juntas são mais do que a sua soma
Queria acreditar que o amanhã é onde o hoje se excede, onde o fingimento é apenas um artifício para brincar ao faz de conta, onde brincar é melhor do que fazer de conta, onde não interessa o quanto a sério fazemos de conta mas antes o quanto a sério brincamos.
Queria acreditar que todas as pessoas grandes foram um dia crianças de verdade, e que as crianças de ainda podem ser um dia pessoas grandes de verdade: e acreditar que a diferença entre os dois fosse apenas de consciência e não de dissumulação de propósitos.
Vou acreditar só mais uma vez
Pode ser que o amanhã, não seja igual ao hoje...
Talvez
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