Ninguém gosta de nós pelo que nós somos. Gostam de nós pelo que fazemos, pelo que podem esperar de nós, e quando deixamos de corresponder a essas expectativas vamos sendo arrastados para o canto. E isso é ... completamente legítimo. A inércia não deve jamais ser premiada e incentivada. Somos tão responsáveis pelo que somos, como pelo que somos para os outros. Esta responsabilidade social não pode ser delegada para o outro. Todas as atitudes que tomamos, com mais ou menos impacto, afectam sempre e só a nossa imagem para o outro.
E hoje mais uma vez encontro-me mergulhada nesta inércia.
Fui eu que decidir não sair, não falar
Quis sem querer, merecer tudo o que me acontece.
Nãos e mais nãos!
Sei o que não quero,
Mas falham-me as mãos
E audácia para decidir
Levantar-me e ir
Fui eu que decidir não sair, não falar
Quis sem querer, merecer tudo o que me acontece.
Nãos e mais nãos!
Sei o que não quero,
Mas falham-me as mãos
E audácia para decidir
Levantar-me e ir
Talvez amanhã,
Mas amanhã vai dar mais trabalho
Voltar a ter
O que por não fazer
Foi tão fácil de diluir
Mas amanhã vai dar mais trabalho
Voltar a ter
O que por não fazer
Foi tão fácil de diluir
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É o fazer, o acontecer, o ir na loucura, sem planos, ir só! É sentir o sangue fervilhar, a vontade de ser!
Há um equilibrio, e a inércia faz parte dele...
Débil_Mental