Hoje quero dar o pontapé no urso…
Quero poder fazer este exercício sempre que conseguir lembrar-me que já vi coisas mais bonitas do que vejo agora.
Fecho os olhos e olho o pôr-do-sol. Não é bem o pôr-do-sol, é o quase pôr-do-sol. Estou sentada na esplanada à beira-mar, inspiro fundo. Sou abraçada por todo um conjunto de cores, sons e aromas muitas vezes antes experimentados, mas nem sempre apreciados devidamente. Demoro-me a escutar o mar: rugindo em força contra a praia, lavando violentamente o areal. Diluídas nesta fúria sensacional escutam-se ainda as vozes das gaivotas, que vão suavemente descendo até à praia em busca de jantar.
Inspiro fundo. Saboreio a maresia… Sinto o vento frio que dança ali ao pé. Por vezes ombreando a fúria das investidas do mar, fustiga fortemente a pele… Sinto a luz do sol no meu rosto, tentando aquecer o que o vento vai arrefecendo.
Inspiro fundo. E vejo…O mar agitado e o areal remexido sobre o qual pairam gaivotas. E ao longe, ainda por cima do horizonte, o sol que inevitavelmente vai caindo, caindo, até tocar no mar. Por cima do horizonte o céu vai experimentando uma variação de cores, e as poucas nuvens que o enfeitam tomam tons dourados, alaranjados e rosa. A grande bola laranja reduz-se a um semicírculo e o céu está agora cor-de-rosa.
Inspiro fundo uma vez mais numa tentativa de abarcar toda a imensa pacificidade que me envolve agora.
O sol já se pôs, desapareceu por hoje. E com ele desapareceu também toda a inquietude que trazia eu cá dentro e é impossível impedir o sorriso que se desenha no meu rosto.
Quero poder fazer este exercício sempre que conseguir lembrar-me que já vi coisas mais bonitas do que vejo agora.
Fecho os olhos e olho o pôr-do-sol. Não é bem o pôr-do-sol, é o quase pôr-do-sol. Estou sentada na esplanada à beira-mar, inspiro fundo. Sou abraçada por todo um conjunto de cores, sons e aromas muitas vezes antes experimentados, mas nem sempre apreciados devidamente. Demoro-me a escutar o mar: rugindo em força contra a praia, lavando violentamente o areal. Diluídas nesta fúria sensacional escutam-se ainda as vozes das gaivotas, que vão suavemente descendo até à praia em busca de jantar.
Inspiro fundo. Saboreio a maresia… Sinto o vento frio que dança ali ao pé. Por vezes ombreando a fúria das investidas do mar, fustiga fortemente a pele… Sinto a luz do sol no meu rosto, tentando aquecer o que o vento vai arrefecendo.
Inspiro fundo. E vejo…O mar agitado e o areal remexido sobre o qual pairam gaivotas. E ao longe, ainda por cima do horizonte, o sol que inevitavelmente vai caindo, caindo, até tocar no mar. Por cima do horizonte o céu vai experimentando uma variação de cores, e as poucas nuvens que o enfeitam tomam tons dourados, alaranjados e rosa. A grande bola laranja reduz-se a um semicírculo e o céu está agora cor-de-rosa.
Inspiro fundo uma vez mais numa tentativa de abarcar toda a imensa pacificidade que me envolve agora.
O sol já se pôs, desapareceu por hoje. E com ele desapareceu também toda a inquietude que trazia eu cá dentro e é impossível impedir o sorriso que se desenha no meu rosto.
Comentários
Só faltavam aí umas mines e uns tremoços!
Perfeito, perfeito... :p
El Débil
p.s: tá a pontapear o raio do urso!