N a casa da avó Júlia havia imensos objetos antigos nas prateleiras da estante da sala. A maioria deles eram de tons escuros e alguns mal conseguíamos, pelo contorno esbatido pela penumbra, perceber o que eram. A avó Júlia mantinha sempre as cortinas fechadas, dando à sala sombria uma atmosfera de secretismo. Talvez por isso me sentisse sempre tão atraído pelo seu conteúdo e a sala era para mim como uma caverna do tesouro à espera de ser explorada. imagem obtida com recurso a IA Naquela tarde de domingo a avó Júlia tinha saído com a minha irmã Clara para ir comprar ovos para fazer o bolo de chocolate, e a mamã estava na garagem com o avô Zé: era a oportunidade perfeita para ir explorar a sala dos tesouros. Entrei silenciosamente e varri a sala com o olhar em busca de algo que saltasse à vista, mas não encontrei nada de destaque. Peguei então na moldura da fotografia da avó a andar de cavalo para ver mais perto e foi quando o vi: redondo e amarelo, quase que brilhante, um pequeno porq...
--> Já conhecem o urso tédio? costuma aparecer quando não se têm horários e um dia começa às 13 horas e acaba às 3 <--
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